Compatriotas param Renata/Talita no Japão

Depois de uma semana sem confrontos contra outras duplas brasileiras, Renata e Talita não mantiveram o bom retrospecto das vitórias na etapa de Xangai – quando bateram por duas vezes Ana/Shelda e Juliana/Larissa – e acabaram eliminadas justamente com duas derrotas para as rivais.

Na sexta a primeira derrota, na terceira rodada da competição, ocorreu contra Ana Paula e Shelda. Após vencerem o primeiro set por 21-17 as vice-líderes do ranking brasileiro levaram a parcial seguinte equilibrada até 18-18, quando as adversárias fizeram três pontos seguidos e empataram a partida (18-21). “Errei umas bolas bobas nesse jogo, isso fez a diferença”, comentou Talita que acredita que os erros acabaram abalando sua dupla que foi derrotada no tie-break por 11-15.

Com o resultado a dupla caiu a repescagem e se recuperou no mesmo dia com a vitória por 2x1 sobre as belgas Van Breedam e Mouha. Mas hoje, em jogo que valia vaga na decisão da chave dos perdedores encontraram mais uma vez uma dupla brasileira.

Dessa vez contra Juliana e Larissa, mais uma vez os detalhes acabaram sendo fatais. Após um primeiro set bastante disputado, em que a vitória ficou com as campeãs pan-americanas por 23-21, Renata e Talita parecem ter sentido o resultado e acabaram sendo facilmente derrotadas na seqüência por 21-15.

A segunda derrota para uma dupla do Brasil eliminou a dupla do torneio. Com a sétima colocação em Osaka Renata e Talita se despedem da parte asiática da competição com um primeiro lugar (Xangai), um nono em Seul e o resultado do Japão.

Saldo do dia: uma derrota e uma vitória

Depois de estrearem de forma impecável com duas vitórias sem perder um set no primeiro dia, Renata e Talita acabaram derrotadas na terceira rodada do Aberto de Osaka do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

No clássico contra Ana Paula/Shelda, até pareceu que a dupla conseguiria manter a invencibilidade na temporada internacional contra as rivais. Mas, após a vitória por 21-17 no primeiro placar as vice-líderes do ranking brasileiro acabaram tomando a virada (18-21/11-15) e caíram para a repescagem. “Foi um jogo em que começamos bem mas eu acabei errando muitas bolas. Isso fez a diferença”, analisou Talita Antunes.

Na estréia na chave dos perdedores a derrota do jogo anterior parece ter tirado um pouco o foco da dupla, que acabou derrotada no primeiro set por 21-14. Mas na seqüência as brasileiras retomaram o seu melhor jogo e impuseram 21-17 e 15-07 sobre as belgas Van Breedam e Mouha. A vitória foi fundamental para a dupla que avançou assim ao terceiro dia de disputa.

Porém amanhã elas terão um grande desafio pela frente. Para continuar na luta pelo título da quarta etapa do tour mundial elas terão que vencer mais um clássico contra Juliana/Larissa. A vantagem no histórico do confronto é das campeãs pan-americanas (21-5). Porém, nessa temporada, foram duas vitórias das rivais em Adelaide e duas da dupla em Xangai.

Primeiro dia impecável dá confiança a dupla

“Foi o melhor primeiro dia das três etapas”. Essa frase do auxiliar técnico Filipe Bertozzi parece traduzir o que foi essa quinta-feira para Renata e Talita, que disputam a quarta etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia em Osaka (Japão).

As vitórias por 2x0 sobre as tchecas na estréia – segundo jogo mais rápido do dia – e nas austríacas pela segunda rodada foram até mais fáceis do que o esperado. “Fizemos um bom dia. Isso é importante principalmente depois da etapa passada quando caímos a repescagem já na segunda rodada”, analisou Talita sobre a atuação de sua dupla frente as duas primeiras adversárias. Os resultados parecem aumentar a confiança da dupla para o desafio dessa madrugada – a partir da meia-noite – quando terão pela frente o quarto confronto contra Ana Paula/Shelda esse ano no mundial. Concorrentes diretas pela segunda vaga brasileira nos Jogos de Pequim, a dupla adversária de logo mais vêm de três derrotas seguidas no confronto, duas delas em uma mesma etapa – Xangai. Mesmo assim as vice-líderes do ranking brasileiro sabem que não terão jogo fácil pela frente. “Jogar contra elas é sempre complicado. Nos conhecemos bem, esse ano por exemplo já nos enfrentamos várias vezes no brasileiro e no mundial”, analisa Renata.

O segredo para impor a quarta derrota consecutiva sobre as rivais? Bem, o técnico Abel Martins acredita que sabe o que é necessário. “Nos jogos de hoje prevaleceu o que há de melhor em nossa dupla: um bom saque e um ótimo reco com contra-ataque da Talita. Precisamos manter esse ritmo amanhã, forçando bem o saque e minimizando os erros de contra-ataque”, explica o técnico. Ele acredita que em um confronto tão equilibrado levará o melhor a dupla que cometer menos erros.

Renata e Talita voltam a enfrentar Ana Paula e Shelda

Depois de enfrentarem e vencerem três vezes Ana Paula e Shelda nas duas primeiras etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia Feminino, Renata e Talita voltam a enfrentar na madrugada de quinta para sexta as suas compatriotas. O jogo será valido pela terceira rodada da competição e garante ao menos uma dupla brasileira entre as classificadas as quartas-de-final do torneio.

Na primeira vez que jogaram contra as veteranas no mundial, Renata e Talita conseguiram uma importante vitória na semifinal em Adelaide (2x0). Mas o momento mais importante dessa que promete ser uma das maiores rivalidades da temporada foram as duas vitórias conquistadas na etapa de Xangai, quando as vice-líderes do ranking brasileiro derrotaram Ana e Shelda na terceira rodada por 2x0 e depois na semifinal por 2x1. Na época o técnico da dupla vencedora, Abel Martins, classificou a partida como uma das melhores de suas pupilas: “Jogamos muito bem esse jogo. Mesmo perdendo o primeiro set mantivemos a calma e conseguimos impor nosso ritmo. Foi uma das melhores apresentações do time em todos os tempos”.

A dupla que sair vitoriosa poderá ter na seqüência mais um duelo caseiro. É que a adversária da quarta rodada sai do jogo entre as brasileiras Juliana/Larissa e as australianas Cook/Barnett. Caso Renata e Talita avancem e tenham um novo duelo verde-e-amarelo, seria o terceiro jogo em seqüência da mesma trajetória de quando foram campeãs na China.

Próximo jogo pode iniciar série “déjà vu”

Depois da estréia, quando venceram pela terceira vez por 2x0 as tchecas Klapalova/Petova (21-18/21-13), Renata e Talita podem iniciar uma série de confrontos iguais aos que tiveram no Aberto de Xangai, segunda etapa do Circuito Mundial Feminino esse ano.

Assim como na etapa em que ficaram com o ouro, a dupla enfrenta na segunda rodada as austríacas Schwaiger. No jogo na China a vitória foi brasileira por dois sets a um, com parciais de 19-21, 21-13 e 15-06. Essa foi a quarta vitória no histórico do confronto a favor das vice-líderes do ranking brasileiro, que têm ainda duas derrotas para as adversárias.

Mas as coincidências podem ir além disso. Caso avancem com vitórias no torneio, Renata/Talita poderão ter pela frente nos dois próximos jogos confrontos brasileiros, e com a mesma seqüência de Xangai: Ana Paula/Shelda e Juliana/Larissa. Um bom sinal para a dupla que tenta chegar a terceira final na temporada, depois de ter ficado de fora do final four na última semana em Seul.

Renata e Talita pegam dupla da República Tcheca na estréia

Renata e Talita conheceram no início dessa manhã, noite no Japão, as suas primeiras adversárias na quarta etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia Feminino. A dupla que chegou a duas decisões nas primeiras etapas, mas ficou apenas com a nona colocação na última – disputada semana passada em Seul – espera obter duas vitórias no primeiro dia para evitar o desgaste da repescagem logo no início de sexta.

“Ganhar as duas no primeiro dia é fundamental porque faz com que você jogue menos na etapa”, comentou Renata. Para isso ela e sua parceira esperam manter o favoritismo contra Hana Klapalova e Tereza Petrova e avançar a segunda rodada onde enfrentarão a dupla que sairá do confronto entre as austríacas Schwaiger e Wnag/Zuo da China.

A dupla oponente na estréia já foi adversária das brasileiras por duas vezes. Na primeira vez, no Aberto da Grécia de 2005, a vitória veio em apenas vinte e sete minutos, com parciais de 21-12 e 21-14. No ano seguinte elas voltaram a se enfrentar no Grand Slam da Áustria, com nova vitória das brasileiras por 2x0 (21-15/21-10) em vinte e nove minutos.

Disputa olímpica na reta final

A etapa de Osaka do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, essa semana, é uma marca importante na disputa pelas duas vagas brasileiras nos Jogos Olímpicos de Pequim. Como a definição das duplas sai de um ranking formado pelos oito melhores resultados entre os dias 01 de janeiro de 2007 e 20 de julho de 2008 e faltam, contado com o torneio no Japão, oito etapas a serem disputadas, todos os resultados daqui pra frente serão importantes.

Além de somarem pontos, caso as duplas consigam superar os seus piores resultados já obtidos, a etapa marca também o início da definição da pontuação que já será contada. E no caso de Renata/Talita elas já têm 1.800 pontos garantidos nessa disputa. É que com três ouros em etapas do Circuito Mundial, mesmo que alcancem o primeiro lugar nas próximas três etapas – Osaka, Barcelona e Stare Jablonki - a dupla não ultrapassará as três melhores pontuação já obtidas por elas. Mesmo assim, as vice-líderes do ranking brasileiro esperam no mínimo disputarem finais nos próximos torneios para aumentar a sua pontuação total, já que possuem quatro resultados que equivalem a um terceiro lugar de Open (480 pontos) como os piores na sua contagem.

“Sempre entramos com o mesmo pensamento desde o primeiro torneio de 2007. É como se nada tivesse acontecido e precisássemos fazer os resultados a partir de agora”, explica Renata Trevisan sobre a forma como sua dupla disputa as etapas sempre pensando em fazer o melhor. Mas a jogadora sabe que os resultados obtidos as colocam em uma situação um pouco mais confortável que suas adversárias. “O que conquistamos nos dá apenas mais calma para fazermos nosso jogo. Não estamos pressionadas a fazer os resultados porque já os temos”, comenta a jogadora que faz questão ainda de dizer que a vaga segue em aberto: “Mesmo assim queremos chegar a finais pra aumentarmos a diferença (apenas um resultado igual ou superior ao segundo lugar em Open será somado a pontuação da dupla). A disputa no Brasil é muito forte”.

Já para sua parceira Talita a cobrança agora está toda sobre as adversárias. “Elas não podem cometer erros”, comentou a sul-mato-grossense sobre o fato das rivais precisarem de boas colocações para alcançá-las. Mesmo assim ela alerta: “Demos um passo importante pra classificação até aqui, mas não podemos relaxar”.

Com a proximidade do fim dos torneios classificatórios cada vez mais fica evidente que os Grand Slams – etapas que tem pontuação maior – serão decisivas para a disputa. “Ano passado podíamos ter ido um pouco melhor nos Grand Slams, mas cometemos erros bobos que nos tiraram pontos importantes. De qualquer forma temos todas as condições de melhorar esses resultados agora e com isso aumentar nossa pontuação (no caso dos Grand Slams a dupla precisa atingir as semifinais para melhorar seu ranking olímpico)”, comentou a capitã do time Renata.

Jogadoras já estão em Osaka para a quarta etapa do Mundial

Renata e Talita já chegaram a cidade de Osaka, no Japão, aonde disputam a última parada asiática do Circuito Mundial Feminino de Vôlei de Praia. Após passar no início do ano pela Austrália, o tour mundial vai completar sua terceira etapa seguida no continente asiático, depois de paradas em Xangai (China) e Seul (Coréia do Sul).

A cidade volta a receber uma etapa da principal competição anual do vôlei de praia mundial após ausência no calendário por duas temporadas seguidas. Na última vez que a etapa foi disputada, em 2005, Renata/Talita ficaram com a nona colocação – mesmo resultado alcançado pela dupla na etapa disputada semana passada em Seul.

Depois de chegar as duas primeiras finais do ano, a dupla espera voltar a figurar entre as melhores no Japão. “Nosso objetivo é sempre tentar chegar a semifinal. Mas se pudermos queremos buscar mais uma decisão e com isso aumentar nossa pontuação no ranking olímpico”, comentou a carioca Renata Trevisan. Para alcançar esse objetivo a dupla já volta aos treinos amanhã, mesmo com a chuva forte que está caindo na cidade japonesa.

“Não podemos abrir mão de treinar antes das etapas. Como agora teremos jogos todas as semanas, qualquer dia de folga queremos aproveitar para fazermos os ajustes necessários”, comentou o técnico Abel Martins que acredita que suas jogadoras podem voltar a conquistar uma posição boa nessa etapa.