domingo, 11 de maio de 2008

Comemoração do dias das mães por telefone

Ser uma jogadora de elite no vôlei de praia mundial tem seu preço. Para poderem disputar sua primeira Olimpíada Renata e Talita tem que abrir mão de muita coisa. Uma delas é estar em datas especiais ao lado da sua família.

As jogadoras que se encontram em deslocamento para Seul, onde disputarão a terceira etapa do Circuito Mundial a partir de quinta-feira, não puderam estar ao lado de seus familiares para comemorar o dia das mães. Para matar a saudade e marcar presença nesse dia tão especial elas ligaram logo cedo para o Brasil para dar os parabéns a suas mães.

“Já estou acostumada. Antes mesmo de disputar o Mundial eu já passava datas importantes assim longe da minha mãe”, disse Talita que mora a dez anos longe de sua família para poder se dedicar ao vôlei. “A Renata sente um pouco mais até porque ela sempre morou perto da mãe dela”, explicou a sul-mato-grossense.

Mas mesmo de longe as mães das jogadoras sabem da importância desse momento especial na vida das filhas. “Sou uma pessoa emotiva e ligada as minhas filhas. Estar longe da Renata em uma data especial assim é difícil, mas sei que é o trabalho dela”, explica Rosina Trevisan, mãe da Renata. Perguntada sobre qual seria o melhor presente de sua filha para esse ano Rosina não titubeia: “A classificação olímpica. Esse é o sonho de qualquer atleta. É o sonho dela e consequentemente o meu. Ela estando feliz eu também estou”.